Seria ótimo poder aprender sempre com as experiências agradáveis e sutis, mas a verdade é que só o desconforto em forma de crises, rupturas, dores e/ou portas fechadas é que promove o nosso desenvolvimento mais profundo e nos faz passar de fase.
Quando tudo vai bem e temos exatamente aquilo que queríamos, nada de muito substancial acontece além do prazer momentâneo.
Minha vida sempre foi um eterno fazer e desfazer de malas, fechamentos e aberturas de ciclos e não raramente, percebi nos outros aquele olhar “você é louca”.
Sim, sou muito louca e totalmente avessa à chamada normalidade social, que não passa de uma convenção artificial incapaz de acomodar todos os sonhos e almas espalhadas por este globo giratório.
Então, vamos encarar essa bagaça de cabeça erguida que o lucro é maior.
Entre uma vida de banalidades que me rouba a alma e uma montanha de desafios que a torna mais robusta, eu fico com a segunda opção. Enquanto houver vigor e loucura dentro de mim, o tédio não me acha!